06 fevereiro 2007

Um de Fevereiro de Dois Mil e Sete



Uma mão cheia de dias depois e ainda parece que as peças do puzzle da vida não estão a encaixar como deviam. Não era suposto interromper-se a ordem das coisas, não era suposto ser assim, não era suposto ser já, não era suposto muita coisa... Não era suposto bolas!... Mas, cruelmente, os semblantes carregados, as lágrimas derramadas e as interrogações lançadas no ar, plenas de incredulidade, deixam pouca margem para dúvida: A implacável foice reclamou para si mais um troféu...

Foram-se os dedos, ficaram os anéis...
Ficaram as recordações de sustos com extintores e sofás, do labirinto no Paddock, do break dance no meio do café, do André Cajarana e do Cobilhas, do Renault 5 Turbo e dos Alfa Romeo. Recordações de Braga, de Gaia e do Porto. Recordações de uma cassete pirata de Dire Staits in the Night e do Betamax mais as milhentas cassetes. Recordações do F.C. Porto-Chaves, dos cabrões dos árbitros e do "sebedola" que não se despacha no trânsito. Recordações de coisas que não caberiam aqui, recordações de coisas que nunca irão ser recordações, simplesmente porque ficaram por fazer. Tempus Fugit. Tempus Fugit...
Obrigado por tudo Luís, obrigado por tudo Tio!